Lá nos Emirados Árabes Unidos.Num país do Oriente Médio, uma federação de monarquias islâmicas (emirados). Uma cultura distinta, clima desértico, com fuso-horário de 7 horas (a mais) de diferença do Brasil. Na cidade que mais cresce no mundo, Dubai. 80% de todos os guindastes do mundo está lá. As construções trabalham freneticamente 24 horas por dia, fazendo da cidade um imenso canteiro de obras. O Turismo será em breve a principal atividade econômica quando o petróleo escassear. Ou imagina você que vai durar para sempre?
Muitas pessoas me perguntam:"O que te deu na cabeça de ir morar tão longe".Ou dizem "Nossa lá é um país tão diferente, o que você vai fazer lá?" Posso dizer que essas foram as primeiras perguntas que me fiz quando participei do Open Day da Emirates/Flyright International.
Eram oito horas da manhã e à porta EACON (escola de aviação) haviam muitos candidatos trajados socialmente ao estilo da aviação: rapazes de terno, garotas de tailleur com cabelo preso e mãos estilo Dona Pina. Todos aguardavam a palestra que teve início 15 minutos depois, conduzida por uma mulher loira muito bem vestida e com um sorriso encantador.
Ela começou cumprimentando a todos e logo ganhou a confiança da platéia, enquanto apresentava o país e a empresa para a qual estava recrutando. Fiquei maravilhado com a oportunidade de trabalhar para uma das melhores empresas de aviação do mundo em um país em franca expansão e, confesso, com o carisma da palestrante também. Retornei para casa indagando-me sobre os prós e contras e decidido a continuar na via sacra que culminaria na minha contratação pela Emirates.
Neste íterim pesquisei na internet durante dias a fio, a cultura, o sitema econômico, político e social. Averiguei informações sobre a lei trabalhista, o custo de vida, o mapa da cidade, o valor dos aluguéis e a lei de inquilinato local e adquiri o hábito diário de ler o Gulf News .
Então seguiram-se o Acessment Day (testes) e a entrevista onde fui aprovado pela Diretora de RH da Emirates e pelo Gerente de Airport Services. De posse da carta de intenção aguardei por mais 5 meses até receber a "golden call" chamada telefônica informando o envio do contrato de trabalho e o pedido de exames médicos.
Pediram vários exames, eletrocardiograma, hemograma completo, raio X do tórax, hepatite A e B, HIV, raio X panorâmico dos dentes, exame ocular e audiometria...Ufa! Pareceu-me até teste para astronauta! Essa altura o leitor deve estar pensando:"Nossa não vai terminar nunca!"mas já está acabando...Recebi então os vistos e os bilhetes e neste momento faltam 6 dias, 22 horas, 29 minutos e 30 segundos para a decolagem rumo a Dubai!
O Cidadão de Nosso Lar
Há 8 meses
Um comentário:
Oi Fred!!!
Super legal seu Blog...
Abraçao!!!
Ivan e Angela
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